Timidez

. domingo, 25 de maio de 2008
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Tudo o que é demais chama a atenção. Quem não repara naquela pessoa linda que passa do seu lado? Mas, também, quem é muito feio não passa desapercebido. Isso acontece com todas as características, as físicas dispensam qualquer contato mais prolongado com a pessoa, basta olhar. Mas a personalidade não fica atrás.
Personalidades extremas chamam a atenção, viram assunto, todo mundo repara e o mais curioso é quando esse extremo é a discrição. Uma pessoa extremamente tímida que vira o centro das atenções justamente por tentar não chamar a atenção de ninguém.
Luís Fernando Veríssimo aborda o tema de forma bem humorada na crônica “Timidez”.
Se quer saber como a timidez te torna o centro das atenções é fácil. Basta clicar no "Leia mais..." e tenha uma boa leitura....

Ser um tímido notório é uma contradição. O tímido tem horror a ser notado, quanto mais a ser notório. Se ficou notório por ser tímido, então tem que se explicar. Afinal, que retumbante timidez é essa, que atrai tanta atenção? Se ficou notório apesar de ser tímido, talvez estivesse se enganando junto com os outros e sua timidez seja apenas um estratagema para ser notado. Tão secreto que nem ele sabe. É como no paradoxo psicanalítico, só alguém que se acha muito superior procura o analista para tratar um complexo de inferioridade, porque só ele acha que se sentir inferior é doença.
Todo mundo é tímido, os que parecem mais tímidos são apenas os mais salientes. Defendo a tese de que ninguém é mais tímido do que o extrovertido. O extrovertido faz questão de chamar atenção para sua extroversão, assim ninguém descobre sua timidez. Já no notoriamente tímido a timidez que usa para disfarçar sua extroversão tem o tamanho de um carro alegórico. Daqueles que sempre que-bram na concentração. Segundo minha tese, dentro de cada Elke Maravilha existe um tímido tentando se esconder e dentro de cada tímido existe um exibido gritando "Não me olhem! Não me olhem!" só para chamar a atenção.
O tímido nunca tem a menor dúvida de que, quando entra numa sala, todas as atenções se voltam para ele e para sua timidez espetacular. Se cochicham, é sobre ele. Se riem, é dele. Mentalmente, o tímido nunca entra num lugar. Explode no lugar, mesmo que chegue com a maciez estudada de uma noviça. Para o tímido, não apenas todo mundo mas o próprio destino não pensa em outra coisa a não ser nele e no que pode fazer para embaraçá-lo.
O tímido vive acossado pela catástrofe possível. Vai tropeçar e cair e levar junto a anfitriã. Vai ser acusado do que não fez, vai descobrir que estava com a braguilha aberta o tempo todo. E tem certeza de que cedo ou tarde vai acontecer o que o tímido mais teme, o que tira o seu sono e apavora os seus dias: alguém vai lhe passar a palavra.igite aqui o resto do post

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E tudo mudou

. terça-feira, 20 de maio de 2008
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Vivemos em um mundo onde tudo é pra ontem. As coisas, e pessoas também, passam e muitas vezes sequer reparamos nisso.
Quem mora muito tempo em um mesmo lugar talvez possa ver isso melhor. Basta olhar pela janela de casa com um pouco mais de atenção e ver o que mudou.
Eu uma vez fiz isso, olhei pela janela e lembrei de como meu bairro era quando eu era criança, e minha nossa!! Muita coisa estava diferente, mas no dia a dia aquelas mudanças passaram batidas.
Essa indiferença a mudança não acontece só com as coisas do cotidiano. Muitas outras coisas mudam sem que maior parte da população se dê conta, e é sobre isso que o texto de Deanna Troi fala.
Agora, deixando de blá blá blá, vamos ao texto:
 

E tudo mudou...

O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM

A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse

Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal

Ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto

A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD

A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email

O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street

O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também

O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bike
Polícia e ladrão virou counter strike

Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato

Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!

A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
... De tudo.

Inclusive de notar essas diferenças.

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Anabolizantes e esporte, essa dupla não combina (Entrevista)

. domingo, 18 de maio de 2008
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Entrevista com Luíz Cassiano, professor de educação física e proprietário da academia MegaFitness.
Uma conversa de pouco mais de 20 minutos onde falamos da importância da prática de exercícios, anabolizantes, a figura do “malhador compulsivo” foi citada e, até o papel da mídia no que diz respeito a prática de atividade física e ao uso de substâncias anabólicas.
Apesar da qualidade de som não estar um primor, entrevista trás algumas informações bem interessantes tanto para quem está querendo um empurrão para começar a treinar quanto para aqueles que já treinam. Esse segundo grupo terá um número maior de informação importante a partir d segunda metade da entrevista.
Depois de ouvir a entrevista, só me resta deixar um conselho a quem está lendo.
Esporte é vida, e tanto em um como em outro para se obter sucesso e a tão almejada sensação de bem estar, é preciso que seja feito de forma saudável. Nas palavras do entrevistado “Não adianta agente querer fazer uma criança de 8 anos fazer faculdade, ela não está preparada.” . Pratique esportes, mas faça isso respeitando seus limites, seu corpo e acima de tudo a sua saúde.

Para ouvir a entrevista acesse: http://www.zshare.net/audio/1223116413b88a32/ ou http://www.supload.com/listen?s=XG6F1SUUTT4I

Comentários sobre a entrevista: O áudio não está com uma qualidade boa e acho que enrolei um pouco na hora de fazer as perguntas, mas para uma primeira vez gostei muito do resultado. Sem contar que algumas dicas apresentadas na matéria são muito boas, de modo geral, acho que valeu a pena publicar, e com certeza perder 20 minutinhos para ouvir.
A entrevista foi realizada na Academia MegaFitness, fica na Av. José Caetano da Rocha, nº 32 São Paulo - SP

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Por que esse blog?

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Todos são, cada um a sua maneira, etnocêntricos. É impossível negar que, mesmo entre os mais tímidos e discretos, nunca bateu aquela vontade de estar no centro das atenções, ter as coisas feitas do seu jeito, divulgar aquilo que gostou ou que acha importante. Isso é mais do que normal, é saudável e faz com que cada um tente melhorar, tente fazer aquilo que gosta o mais apresentável possível.
Esse blog eu criei para isso. Colocar minhas idéias, alguns trabalhos de faculdade que eu julgar interessantes (pelo seu conteúdo, ou pela estética), apresentar trechos de trabalhos ou matérias que, se não viessem parar aqui ficariam esquecidos ou guardados no máximo como “fonte posterior de pesquisa”, textos que eu li e gostei, enfim, publicar aquilo que eu julgar interessante, sem me prender a um assunto específico.
A idéia de criar este blog veio de outro blog que faço parte, o Futebol de Buteco (http://futeboldebuteco.blogspot.com). A princípio ele começou com uma idéia entre dois amigos da faculdade, e conforme foi criando forma eu fui gostando da idéia. Tive possibilidade de ler muita coisa interessante em outros blogs, enquanto pesquisava formas de deixar o meu ao menos apresentável e vi nessa ferramenta uma ótima forma de parar de apenas ter idéias e passar a aprsentá-las. Como o primeiro blog tinha um foco bem determinadoresolvi criar esse em paralelo, sem um assunto específico. O objetivo é simples, transformar pensamentos em palavras é expô-las, afinal, pensar só não basta.

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Por que esse Blog?

Todos são, cada um a sua maneira, etnocêntricos. É impossível negar que, mesmo entre os mais tímidos e discretos, nunca bateu aquela vontade de estar no centro das atenções, ter as coisas feitas do seu jeito, divulgar aquilo que gostou ou que acha importante. Isso é mais do que normal, é saudável e faz com que cada um tente melhorar, tente fazer aquilo que gosta o mais apresentável possível. Esse blog eu criei para isso. Colocar minhas idéias, alguns trabalhos de faculdade que eu julgar interessantes (pelo seu conteúdo, ou pela estética), apresentar trechos de trabalhos ou matérias que, se não viessem parar aqui ficariam esquecidos ou guardados no máximo como “fonte posterior de pesquisa”, textos que eu li e gostei, enfim, publicar aquilo que eu julgar interessante, sem me prender a um assunto específico. A idéia de criar este blog veio de outro blog que faço parte, o Futebol de Buteco (http://futeboldebuteco.blogspot.com). A princípio ele começou com uma idéia entre dois amigos da faculdade, e conforme foi criando forma eu fui gostando da idéia. Tive possibilidade de ler muita coisa interessante em outros blogs, enquanto pesquisava formas de deixar o meu ao menos apresentável e vi nessa ferramenta uma ótima forma de parar de apenas ter idéias e passar a aprsentá-las. Como o primeiro blog tinha um foco bem determinadoresolvi criar esse em paralelo, sem um assunto específico. O objetivo é simples, transformar pensamentos em palavras é expô-las, afinal, pensar só não basta.

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